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MOLDPLAS: Fabricantes de moldes com expectativas elevadas

27 Outubro 2022

Contactar de perto com os principais fornecedores, conhecer novidades e testar novos equipamentos. Estas são, em resumo, as principais razões que levam os fabricantes de moldes a visitar cada edição da Moldplás. É, para a maioria, uma feira imprescindível, sobretudo pela proximidade geográfica. Tal, dizem, permite que muitos colaboradores visitem o certame e transportem consigo ideias e sugestões que ajudam as empresas a crescer. Para a edição deste ano as expectativas são grandes.



MOLDATA: UM ESPAÇO PARA CONSOLIDAR A RELAÇÃO COM OS PARCEIROS

“Um local onde, de forma bastante descontraída, conseguimos encontrar os mais diversos parceiros e reforçar essas relações de parceria”. António Gameiro, da Moldata, sintetiza, desta forma, o que considera o aspeto mais positivo da Moldplás. Esta é, por isso e no seu entender, “uma feira bastante diferente das demais”.


“É certo que não esperamos esta feira para a apresentação de novos produtos, apesar de encontrarmos sempre algo novo. Mas é um local para estar com os nossos fornecedores e conhecer melhor as potencialidades de alguns dos produtos lançados”, enfatiza, adiantando que, por isso, a empresa tem visitado, desde sempre, a feira da Batalha. Um outro aspeto que destaca como positivo é a proximidade geográfica que permite a muitos dos colaboradores da empresa visitarem o certame. “É muito enriquecedor que visitem estas tecnologias e formulem as suas opiniões que, por vezes, acabam por se traduzir em sugestões de melhoria nos departamentos e, com isso, ajudar a incrementar a produtividade da empresa”, explica.


Na edição deste ano, salienta, e até porque será um dos pontos em destaque na feira, a sua curiosidade está muito direcionada para o fabrico aditivo. “É uma tecnologia emergente. Temos essa noção. Por enquanto, usamo-la como compradores e sempre que a sua aplicação se justifica”, esclarece, considerando que, no entanto, “no futuro, a médio prazo, possivelmente viremos a apostar mais. Será um processo normal de investimento, em função das necessidades e do desenvolvimento da própria tecnologia”. É que, adianta, “há já algum tempo que os clientes manifestam necessidade e compreendem a importância da mesma”.



JORGE CASTANHO: UMA FEIRA DE NOVIDADES E ATÉ NEGÓCIOS

Jorge Castanho, fundador da empresa de moldes de alumínio com o mesmo nome, traça um retrato muito positivo das sucessivas edições da Moldplás. É, na sua opinião, uma feira que se tem afirmado pela qualidade, diversidade e que, no seu caso, tem, até possibilitado a realização de bons negócios.


“Já visito a feira há vários anos e tem sido, sempre, um excelente local para ver equipamentos e máquinas, falar com os players do sector dos alumínios, ver as novidades que têm e, muitas vezes, até fazer negócio em algumas novas e interessantes soluções”, conta, salientando que para a edição deste ano, as expectativas “são as melhores”. Tanto mais que, refere, surge numa altura em que tudo indica que não existam constrangimentos relacionados com a pandemia, o que permite um regresso ao contacto de proximidade das anteriores edições.


Além disso, sustenta ainda, esta edição coincide com um momento em que os negócios na indústria de moldes – sejam em aço ou alumínio – estão numa fase bastante positiva, com as empresas a receberem grande número de encomendas. A celeridade nas respostas é um dos grandes desafios, a seu ver, e, por isso, “vamos com expectativa ver o que existe na feira e até pode ser que encontremos algo que nos desperte a necessidade de usar”.


No caso desta empresa, os Estados Unidos representam mais de 80 % do mercado. E se em 2021 se notou algum arrefecimento nessa zona do globo, este ano a atividade tem-se apresentado bastante dinâmica. “Há muitas entregas de projetos e pedidos de orçamentos”, explica, adiantando que, por esta razão, “estou bastante otimista em relação à atividade e creio que isso se notará na feira”. É que, sublinha, a perceção que tem tido é que o sector, desde o início deste ano, tem estado a ser confrontado com um grande incremento da atividade.


“A Moldplás irá, naturalmente, refletir este período e os nossos parceiros estarão sensíveis a este momento e, por isso, aguardamos com expectativa as novas e inovadoras soluções que terão para nos apresentar”, salienta.



VSV MOLDES: OLHAR DE FORMA ATENTA PARA O FABRICO ADITIVO

A Moldplás faz parte integrante do calendário de feiras da VSV Moldes. Tem sido assim nas últimas décadas. E, assegura Alberto Vinagre, este ano não será exceção. Além da gerência, a proximidade geográfica desta feira tem permitido que vários colaboradores da empresa visitem o certame, inteirando-se das novidades tecnológicas. Algo que, no entender do responsável, é sempre um fator positivo.


Quanto às expectativas que tem em relação à edição deste ano, Alberto Vinagre coloca a tónica no fabrico aditivo que será um dos destaques do evento. “Teremos de olhar para este ‘novo’ método como um substituto sério, no futuro, tanto no fabrico cada vez mais, de peças em aço, mas sobretudo no fabrico de peças de plástico, sobretudo em prototipagem. Vai ser, certamente, um concorrente que não podemos ignorar, mas temos sim de nos juntar a ele”, defende.


Com várias décadas de experiência no sector, Alberto Vinagre lembra que o fabrico aditivo de peças em aço ou plástico já existe há praticamente 20 anos. Recorda-se de ter visto essa tecnologia numa feira, na Alemanha, em 2006. Considera que, durante bastante tempo “não foi dada grande importância a esse método de fabrico, visto os equipamentos serem bastante dispendiosos e com pouca solicitação pelos nossos clientes”. Na altura, salienta, a velocidade de fabrico ainda não era a ideal para que a indústria tirasse rendimento dessa nova tecnologia. Só que, enfatiza, “entretanto, houve uma evolução a todos os níveis, ferramentas muito mais rápidas, o preço dos equipamentos bastante mais acessíveis e até mesmo a utilização possível noutro tipo de peças”. Por isso, defende que o sector tem de estar atento a esta tecnologia.


Em relação à Moldplás, explica que muitos dos fornecedores aproveitam para apresentar algumas novidades, mas o foco da feira tem sido sempre mais voltado para a consolidação do relacionamento e não tanto para o negócio. A indústria de moldes está a passar por uma fase de avalanche de trabalho. “Tem sido difícil encontrarmos no mercado pessoas especializadas e parceiros disponíveis para colaboração para os projetos existentes no mercado. Os nossos clientes externos têm sentido o mesmo problema, não tendo encontrado disponibilidade para colocação do seu trabalho nos prazos possíveis para apresentação de peças”, defende, considerando que os colaboradores especializados são o grande desafio do sector neste momento.