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Entrevista

Geocam: Certificação imprescindível para quem aposta na internacionalização

22 Setembro 2022

A empresa Geocam tinha apenas três anos quando implementou o seu sistema de gestão da Qualidade, pela norma NP EN ISO 9001.A certificação foi atribuída no final de 2004. De então para cá, a renovação tem sido constante, o que leva Susana Morais a acentuar que “são cerca de 18 anos de certificação em 23 de existência da empresa”.


Olhando para a forma como o processo se desenrola atualmente, parece longínquo o momento em que, há 19 anos, chegou à empresa. “Não senti qualquer resistência porque existiam apenas cerca de 6 colaboradores para além dos sócios e todos demonstraram a abertura e confiança necessárias para o meu trabalho”.


Susana Morais (Geocam)


Começou a organizar o processo numa realidade em que o número de trabalhadores rondava a dezena. A empresa foi crescendo, tem hoje cerca de 70 pessoas e as exigências foram mudando. “A mudança é natural e o processo de qualidade e melhoria contínua acompanha este crescimento”, explica, recordando que, no início, as exigências das indústrias com as quais se trabalhava eram consideradas enormes. Ainda hoje são grandes, admite, para salientar que, no entanto, o crescimento da empresa permitiu consolidar-se com a indústria automóvel que apresenta um grau de exigência ainda mais elevado.


No caso da Geocam, considera, foi extremamente importante ter desenvolvido o sistema de qualidade desde, praticamente, a fundação. “Permitiu-nos, desde muito cedo, uma organização dos processos com o foco na qualidade dos nossos produtos/serviços e na satisfação dos nossos clientes”, explica, considerando que “a Geocam cresceu e o sistema de gestão da qualidade acompanhou o seu crescimento, tendo-se revelado de extrema importância na alavancagem da melhoria contínua”. Por outro lado, sublinha, “a certificação no sistema de gestão da IDI veio reforçar a dinâmica da melhoria e da inovação que têm sido uns dos pilares do nosso desenvolvimento e crescimento”.


A certificação era, desde que foi implementado o processo, um aspeto importante, não tanto para os clientes nacionais que a empresa então tinha, mas, sobretudo, para os estrangeiros. “Para quem aposta na internacionalização – como é o nosso caso – é imprescindível ter um sistema de gestão da Qualidade”, considera.


Isso permitiu incrementar a aposta na indústria automóvel, conquistando mais clientes, mas também entrar noutras áreas de atividade. “Temos vindo a tentar conquistar outros tipos de mercados, utilizando não só, mas também, a certificação como um dos pontos fortes da nossa organização. E temos vindo a observar que, na maior parte dos casos, para que as empresas nos considerem um potencial fornecedor é-nos solicitado o certificado do sistema de gestão da Qualidade”, relata.


Assim alinhada, a empresa tem as suas pessoas constantemente a pensar em métodos e formas de melhorar o processo. E, sublinha, “isso é essencial, e a gestão da empresa demonstra total recetividade”.


O controlo da qualidade deve, a seu ver, percorrer todos os departamentos, começando no comercial, no qual “toda a informação enviada no orçamento é cuidadosamente verificada, de modo a garantir que estamos a ir de encontro às necessidades dos nossos clientes”. Dessa forma, salienta, o controlo de qualidade acompanha a fase inicial do projeto, ou seja, a orçamentação. E a partir daí, vai percorrendo os departamentos todos, assegurando o rigor e verificações necessários.


“Ainda para reforçar a garantia de que as peças chegam à área de montagens e acabamentos em conformidade, passam pelo nosso laboratório de controlo da qualidade sendo submetidas a uma rigorosa verificação”, explica, acrescentando que nas fases de montagem e acabamentos, os moldes são submetidos a uma verificação antes de ser realizado o primeiro ensaio. As amostras daí resultantes são também devidamente controladas e o controlo de qualidade final ao molde ocorre após a aprovação pelo cliente. Ou seja, o processo de qualidade é transversal: atravessa todas as fases do processo e todas as áreas da empresa.


E para que este processo seja eficaz, reforça, é fundamental o papel das pessoas. Por isso, defende como de extrema importância a formação na área do controlo de qualidade. No caso da Geocam, explica, “a nossa aposta é contínua. Em todas as secções, as chefias são responsáveis por acompanhar e formar os colaboradores para a implementação das ações necessárias ao controlo. Além disso, sempre que as entidades externas nos oferecem ações de formação nesta área, ponderamos a participação de alguns dos nossos colaboradores”.


“Trata-se de um processo dinâmico e contínuo, fundamental para o sucesso da organização”, sustenta, considerando que, por isso, uma empresa que não tenha o seu processo de gestão da Qualidade implementado “muito dificilmente conseguirá subsistir”.