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Indústria à Lupa

BatistaMoldes: Percurso de excelência pautado pela qualidade e inovação no fabrico de moldes

28 Novembro 2022

Equipa, qualidade e inovação são as três linhas prioritárias da BatistaMoldes que, fundada em 2011, tem pautado o seu percurso pela excelência no fabrico de moldes para plásticos. Tendo como principal cliente a indústria automóvel, a BatistaMoldes – que integra um grupo de três empresas – exporta para diversos países europeus, destacando-se o mercado alemão. Tem, atualmente, mais de seis dezenas de colaboradores no universo do grupo e no futuro, a sua grande ambição é avançar para a injeção de plásticos, de forma a alargar a oferta e melhor servir os seus clientes.


1991. Vítor Batista, hoje com 57 anos, inaugurava na Marinha Grande uma pequena unidade de produção dedicada à fresagem. Procurava, dessa forma, dar resposta ao que era, então, uma necessidade do sector.


Começou por prestar serviço aos fabricantes de moldes da região, especializando-se em peças destinadas à indústria automóvel e à aeronáutica. Graças à enorme qualidade que colocava no que fazia, a pequena empresa foi crescendo, de forma sólida e consistente. De tal forma que, em 2011, avançou para o fabrico de moldes, desde o projeto à produção e entrega, incluindo a fase dos testes (que, até à data, subcontrata). Nasceu assim a principal unidade do grupo BatistaMoldes, localizada na zona da Comeira (Marinha Grande), com capacidade para produzir moldes até 20 toneladas.


“Procurámos, desta forma, alargar a oferta aos nossos clientes”, explica Vicente Botas, de 52 anos, um dos responsáveis da empresa. A unidade começou com três pessoas. Mas ano após ano, foi crescendo e tem hoje cerca de quatro dezenas de colaboradores. A esse número juntam-se mais 15 que compõem a primeira empresa do grupo (da fresagem) e outros dez que integram a mais recente, especializada em desbaste e estruturas e que foi inaugurada em 2015.


“Gostaríamos de incrementar a especialização num produto e é essa a nossa orientação para o futuro”, conta Vítor Batista, adiantando que, por enquanto e devido ao forte impacto económico dos últimos três anos, a indústria automóvel mantém-se como principal cliente e a empresa fabrica variados tipos de moldes destinados aos mais diversos componentes.


O automóvel, sublinha, representa “90 % do total da produção do grupo” que, sustenta, tem como grande objetivo “diversificar para outros mercados, de forma a reduzir a dependência deste”. Contudo, adianta, “apesar da forte aposta que temos feito na procura de outro tipo de produtos, isso não se tem afigurado fácil”. Mas nos últimos tempos, a empresa tem conseguido desenvolver alguns moldes para outros sectores, como a embalagem e eletrodomésticos, se bem que o seu peso no total da produção é ainda pouco representativo.


Foto: BatistaMoldes


A Alemanha é o principal mercado geográfico da empresa, que exposta, também, para França e Espanha. Fora do Europa, produz para o México. “Consolidar a posição a nível da Europa” é, segundo explica Vítor Batista, o principal objetivo. E sustenta que a Europa tem a particularidade de ser um mercado “exigente”, o que leva a empresa a “ter de corresponder e, por isso, estar constantemente a ser desafiada”.


Neste momento, conta o responsável, a empresa está com um volume de trabalho grande, que tem vindo a acentuar-se desde o início de 2022. E isto depois de ter passado pelo impacto da pandemia de Covid-19, procurando manter a estrutura sem grande alteração. “Conseguimos manter sempre a empresa a funcionar, fomos tendo sempre trabalho, lutando para que a situação não se complicasse”, conta, adiantando que, no final de 2021, se começou a sentir o retomar dos negócios. “O grupo de trabalho esteve sempre organizado e a produzir e, por isso, quando o volume de projetos começou a subir, estávamos preparados”, salienta.


No entanto, acabaram por ver refletir-se no negócio uma outra situação: a subida dos preços das matérias-primas e da energia. Vítor Batista conta que “houve negócios feitos no final do ano de 2021 que só avançaram este ano e, quando isso aconteceu, as matérias-primas estavam muito mais caras, sobretudo o aço”. Em alguns casos, explica, “o aumento ascendeu a quase 100 %”.


Por isso, conta, “estamos a tentar, com os clientes, conseguir ter outras condições de pagamento que nos permitam ter as empresas capitalizadas”, uma vez que, afirma, “é difícil conseguir gerir um negócio que há quatro anos que ‘luta’ com estes aumentos consecutivos e esta indefinição na economia”. Apesar disso, assegura estar confiante no futuro.


Vicente Botas partilha deste otimismo, salientando que a BatistaMoldes “olha para o futuro de forma perseverante”. E, no caso deste grupo empresarial, o futuro vai trazer uma nova área de atividade: a injeção. A nova unidade está a ser preparada e deverá arrancar até final deste ano.


“Temos tudo planeado para começar”, enfatiza Vítor Batista, referindo que “esta aposta vai permitir-nos crescer ao fornecer um produto mais integrado aos nossos clientes”.