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Indústria à Lupa

DUOMOLD: Foco no prazo tem sido fator de crescimento e afirmação

05 Janeiro 2023

A Duomold é uma jovem empresa que, desde 2014, se tem afirmado pela qualidade e rigor, em Oliveira de Azeméis. Começou por prestar serviços à indústria, mas rapidamente evoluiu para o fabrico de moldes. Com uma equipa de 13 pessoas, mantém o seu foco no cumprimento rigoroso dos prazos do cliente, apostando na inovação de processos e formação das suas pessoas, como formas de assegurar o seu crescimento.


A Duomold nasceu, em 2014, em Oliveira de Azeméis, surgindo como uma resposta às necessidades que então se sentiam na indústria de moldes. Nessa altura, as empresas deparavam-se com um enorme ‘boom’ de trabalho em carteira, tendo necessidade de subcontratar algumas das fases de fabrico. A empresa apostou e especializou-se numa delas: serviços de bancada, nomeadamente a finalização e ajuste dos moldes e a sua preparação para os ensaios.


De prestador de serviços e impulsionada pela qualidade que imprimia ao que fazia, em pouco tempo abriu caminho a novos desafios. Em 2015, dando resposta a um dos seus clientes, começou a fazer maquinação e alterações nos moldes. Foi nessa altura adquirida a primeira CNC e, pouco tempo depois, a empresa passou também a fabricar moldes. Nessa primeira fase, os clientes eram todos nacionais. No caso dos moldes, estes destinavam-se às empresas de plásticos nacionais.


De uma forma sólida e estruturada, a empresa foi crescendo, ganhando nome no mercado e conquistando a confiança dos seus clientes. Em fevereiro de 2016, mudou para novas instalações. Um espaço de maior dimensão, no qual ocupou uma nave. Ainda hoje está instalada nesse mesmo local, ocupando não apenas uma das naves, mas duas. Manteve a senda de crescimento no fabrico de moldes para injeção de plásticos e borracha, mas não deixou de prestar serviços de alterações e manutenção de moldes.


Tem atualmente 13 colaboradores, dois dos quais são gestores de projeto, atuando noutras áreas em complementaridade com parceiros escolhidos pelo seu rigor e qualidade. Portugal continua a representar uma grande fatia do trabalho mas a empresa tem, também, clientes estrangeiros, sobretudo na Europa: Espanha, Polónia ou França. Desenvolve ainda algum trabalho para os Estados Unidos e México.


Foto: Duomold


DESAFIOS

O seu maior mercado sectorial é a indústria automóvel. O seu peso na faturação tem variado de ano para ano, mas oscila sempre entre os 60 % a 70 %. Algo que, considera Ruben Lemos, administrador, “é uma dependência transversal à nossa indústria, uma vez que os outros sectores não têm a diversidade de oportunidades do automóvel”.


“Quando começámos, o nosso objetivo era caminhar para outras áreas, fugir do automóvel, mas tal não foi – e creio que não é – possível”, sublinha. Apesar disso, a empresa tem negócios interessantes noutros sectores como as utilidades domésticas, motos, indústria médica ou componentes eletrónicos.


Considerando que 2022 foi um ano positivo, Ruben Lemos conta que, no entanto, um dos principais desafios com o qual se depararam foi a dificuldade de, em alguns casos, conseguir lidar com os atrasos nos pagamentos de alguns dos seus clientes. “Temos tentado encontrar uma estratégia que nos permita reduzir os custos com a produção, de forma a reduzir a dependência do prazo de pagamento dos clientes”, explica.


E isso faz-se, no seu entender, apostando em novas tecnologias e métodos, e com formação dos colaboradores: tudo isto conjugado, de forma a conseguir incrementar as horas de máquina e retirar toda a potencialidade dos equipamentos. “É um investimento que estamos a fazer e um processo que temos em curso e no qual estamos a investir trabalho, formação e conhecimento”, sustenta.


Apesar de se tratar de uma pequena empresa, tem sido possível percorrer este caminho com sucesso. Muito, no entender de Ruben Lemos, com o apoio próximo dos seus fornecedores e parceiros.


Para 2023, o caminho passa “por sensibilizar a nossa equipa para que a aposta tem de ser rentabilizar ao máximo o que temos”. Ou seja: fazer mais trabalho, subindo a rentabilidade, ganhando estrutura e procurando corresponder aos anseios dos clientes.


De qualquer forma, com toda a indefinição que diz existir nos negócios, considera que é muito difícil arriscar previsões. “A julgar pelo que já temos previsto para o primeiro trimestre, acreditamos que poderá ser um ano idêntico a 2022 que, no nosso caso, foi muito bom”, conta.


Já no futuro a médio e longo prazo, considera que a competitividade “é fundamental”. Esta, enfatiza, “está dependente da qualidade dos equipamentos e da tecnologia, mas também do produto e do compromisso”. “Os clientes procuram, cada vez mais, o prazo. Por isso, é importante que as empresas se preparem, dotando de equipamentos que permitam fazer bem à primeira e ganhar tempo”, salienta.


Outra questão que acredita ser de grande relevância e que fará toda a diferença, são as pessoas, que aponta como o grande valor das empresas: “Têm de ter flexibilidade e capacidade de adaptação a estas necessidades, de forma a que as empresas consigam conquistar os seus mercados e vencer pela competitividade”, defende.


Foto: Duomold