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Gerir recursos e otimizar processos são dois imperativos que se colocam às empresas de moldes, rumo a um futuro mais sustentável. Uma das metas é a descarbonização e, para a alcançar, é preciso adotar um conjunto de medidas que harmonizem tudo o que compõe uma organização, seja a nível ecológico, económico, social e até cultural.
Para Rafael Pastor, consultor e professor, «é imprescindível que as empresas apostem numa gestão de recursos mais eficiente, centrando-se nas ações que tenham um maior impacto na sua pegada carbónica». O desafio, adverte, «é minimizar o impacto ambiental sem pôr em causa os lucros da empresa». Para isso, é necessário que as empresas trabalhem na sua maturidade. Quanto maior for a maturidade, mais preparadas estão as empresas para avançar nestas matérias, defende.
As exigências dos clientes nesta matéria começam também a ganhar dimensão, exemplificando com o caso da indústria automóvel. Para assegurar um processo de mudança, é necessário que, para além de medidas concretas, as empresas apostem também na sensibilização dos seus trabalhadores.
«Temos de otimizar processos para minimizar os custos e emissões, explorar novas oportunidades de eficiência, introduzir novas tecnologias, novos materiais, novas práticas de design e usar ferramentas estatísticas», defende, considerando imprescindível que as empresas colaborem entre si e desenvolvam processos de inovação contínua, apostando em tecnologias de suporte. Um dos aspetos que ressalva como essencial passa pela «redução de desperdícios».
A mudança faz-se passo a passo, no seu entender. E um dos primeiros é a identificação dos processos com maior impacto na descarbonização. Depois, sublinha, a otimização dos processos é fundamental, bem como a sua avaliação. «É preciso ter em conta, sempre, questões como a satisfação do cliente e eficácia, a eficiência e a adaptação à mudança – sendo esta crucial para o sucesso da empresa».
Por cada processo, aconselha, é necessário definir metas ligadas à pegada de carbono, de forma a poder trabalhar sobre elas. E estas metas têm de ser específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com previsão temporal. «As empresas têm de adotar uma estratégia holística para melhoria dos processos e gestão dos recursos», defende.